glória gloria3 gloria4 Demo image Demo image Demo image Demo image Demo image

Agropecuário dá lugar ao turismo rural na Serra da Canastra

  • 19 de fev. de 2011
  • Danilo José Soares Marques
  • Marcadores: , , ,
  • Materia do Globo Rural que foi ao ar no dia 24.10.2010






    "A necessidade faz o sapo pular". Esse provérbio resume o espírito desta reportagem que fala sobre a berroterapia e o divertido passeio "aquavalo".  Nelson Araújo voltou depois de alguns anos à Serra da Canastra, em Minas Gerais, e viu como o pessoal está se adaptando a uma nova situação. A agropecuária tradicional dando lugar a um turismo rural bastante criativo, como vimos num vale chamado "Vão da Babilônia".
    Em Minas, beleza não paga imposto e na Serra da Canastra, a natureza caprichou: especialmente no cinematográfico Vale da Babilônia onde viemos reencontrar um canastreiro das famílias mais antigas da região, Reinaldo de Almeida.
    Reinaldo já participou de outras reportagens do Globo Rural, ele tinhao maior e melhor rebanho de leite da redondeza. Embora já tivesse trator, plantava arroz naquele sistema antigo, tangia carro de boi. Agora muta coisa mudou.
    Reinaldo é todo prosa com as mudanças que aconteceram. O antigo estábulo onde eram
    ordenhadas mais de cem vacas todo dia, foi desmanchado... Numa parte dele erguido um
    galpão para tralhas de montaria. O casarão-sede foi ampliado e em volta, construídos vários chalés.

    Da primeira vez que estivemos aqui a fazenda do Reinaldo era 90 por cento agropecuária e 10 por cento turismo, hoje está cem por cento turismo. O negócio principal dele era o leite. “Parei por vários fatores, por exemplo, o preço do leite muito baixo, muito trabalho para manter o rebanho, tinha que plantar muita roça, se preparar muito para o período de seca”, explica.
    Fora isso, tem também a nova ordem ambiental. O Vale é vizinho de um parque nacional e ficou proibido se trabalhar como antes queimando pasto, jogando químicos na lavoura.
    A fazenda ainda mantém um gadinho, mas é só prá garantir o leite pro doce e pro queijo. A produção da queijaria complementa a de ovos que vem dos antigos latões na criação das deliciosas quitandas: um biscoitinho de nata, a broinha de fubá de canjica, bolo, o famoso pão de queijo, saidinho do forno, derretendo a manteiga... Iguarias singelas que fazem do café da manhã, por exemplo, um acontecimento. Temperado com conversa de roça.
    Vamos ao primeiro programa do dia: Cachoeira do Berro. Numa grota, onde corre o riacho da água doce, vamos praticar a berroterapia.
    Passada a etapa do conforto na carroceria da camionete, e já todo mundo com roupa adequada, a gente inicia uma longa trilha a pé. O próprio Reinaldo é o guia.
    O trecho de caminho acaba e continuamos a trilha pela água. A grota se estreita e forma um belo cânion. Na Cachoeira do Berro, a água cavou a rocha de cima embaixo por mais de setenta metros.
    É gelada a água que desce da loca. O apelido de Cachoeira do Berro vem da reação instintiva que se tem pelo impacto do jato d´água no corpo. Inevitável um grito primal. Aquele que vem lá de dentro e a gente não consegue segurar.
    Para o corpo igualar esta leveza de espírito, depois da berroterapia, vem uma flutuação, para a qual a gente tem que vestir um duplo equipamento de segurança.
    Você já rolou por uma ladeira sem freio e  sem direção? Fazendo o caminho ao deus-dará? É mais ou menos assim a primeira sensação na descida do rio. Mas, depois dos primeiros trancos, quando se percebe que o perigo não é tão grande assim, a brincadeira
    fica gostosa. O corpo segue flutuando leve, levado no galeio da água ondulada
    pelas pedras.

    Num remanso, quando a calmaria faz a adrenalina baixar um pouco, uma coreografia ajuda no aquecimento. A turma bóia formando uma estrela pedindo pro sol não nos
    abandonar.

    A Serra da Canastra é servida por poucas e péssimas estradas. O melhor jeito de conhecer a região é montar. Quem curte cavalgada tem na canastra um dos melhores roteiros de passeios pelo Brasil.
    O pessoal vem de longe para cavalgar no local. A turma do Waltão, por exemplo, é de Santa Rosa de Viterbo, São Paulo, que fica a mais de duzentos quilômetros do Vale da Babilônia. Eles trazem a tropa de caminhão.
    Duas vezes por ano, a família e os amigos sobem essas escadarias pra apreciar as belezas escondidas nessas montanhas. Os vastos chapadões que a chuva e o vento vêm
    lapidando há milhões de anos. Sentir não só o balanço da sela, mas também do vento no capim, nas pétalas coloridas.

    Sentir o gostinho de andar num lugar diferente, silencioso, afastado. De fazer parte de um
    cartão postal. O Chapadão da Babilônia está num divisor de águas: uma parte das
    nascentes aqui escoa para a bacia do rio Grande, outra corre para o São Francisco.

    O roteiro da cavalgada inclui paradas nas quedas das cabeceiras e, finalmente, chega
    a hora de a água rolar no lombo do cavalo, com o cavaleiro em cima. É o tão esperado passeio aquavalo pelo ribeirão que corta o Vale da Babilônia. É um desafio de equilíbrio pois ao nadar o animal flutua, a gravidade fica reduzida, e a sensação de quem está
    montando é a de cavalgar em suspensão, como se fosse no ar.

    Como aconteceu com nos outros passeios, antes do aquavalo, o Reinaldo deu instruções de segurança. Assim como o bundolete, pra enfrentar a corredeira, pro aquavalo, Reinaldo adaptou um material impermeável que serve de sela.
    Confortável tanto pro cavalo como pro cavaleiro. O estribo tem uma grade que não deixa prender o pé. Dentro d´água, a instrução básica é soltar o freio, segurar na crina do animal, e aproveitar a brincadeira.
    Na primeira vez que o Globo Rural esteve na serra da canastra, no começo dos anos oitenta, não havia nem lugar pra se hospedar. Hoje, há mais de 150 pousadas e hotéis na região.

    Horário de verão termina à meia-noite deste sábado

  • Danilo José Soares Marques
  • Termina à meia-noite deste sábado (19) o horário de verão para dez Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, além do Distrito Federal --nesses locais, os moradores terão de atrasar os relógios em uma hora. O horário de verão está vigente desde o último dia 17 de outubro.
    Segundo dados divulgados nessa sexta-feira (18) pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), a economia de energia no período foi de 4,4% da demanda máxima (entre 18 e 20h), abaixo da média de 5% prevista pelo governo, e em percentual equivalente a R$ 30 milhões.

    Programação Glória Folia 2011

  • 16 de fev. de 2011
  • Danilo José Soares Marques
  • Marcadores: , ,
  • Coluna Social do Glória na Folha da Manhã completará um ano.

    A coluna social de São João Batista do Glória no diário de circulação regional “Folha da Manhã” completará um ano. E para comemorar, diversas promoções estão sendo preparadas. Você terá descontos  exclusivos em diversas lojas da cidade. Fique atento na coluna social, que é publicada toda quinta feira no caderno B deste jornal. Brindes, descontos de mais de  50% em produtos. Isso e muito mais você conseguirá nessa promoção.


    As regras dessa promoção e os nomes dos comércios participantes serão divulgados no próximo sábado neste Blog, e na próxima quinta feira na edição da coluna social.

    Fiquem ligados. 


    Mau uso das academias ao ar livre pode ter preço alto para a saúde

  • 1 de fev. de 2011
  • Danilo José Soares Marques
  • Marcadores: , ,
  • Os aparelhos podem causar lesões se utilizados de forma inadequada ou sem orientação de um profissional

    Fonte: A Tribunanet.com - São paulo

    Elas estão espalhadas por vários parques e quadras e são frequantadas diariamente por pessoas que querem se exercitar e manter a saúde em dia. Com um conjunto de equipamentos semelhantes aos de musculação e alongamento, as academias ao ar livre são boas opções para trabalhar todos os músculos, mas precisam ser usadas de forma correta.
    Os aparelhos são adaptados para atender a pessoas de todos os tamanhos e idades, desde que acima de 16 anos. Porque esta é a idade estipulada para evitar acidentes e prejuízos à saúde da criança e do adolescente.

    Isso é o que explica o professor de educação física Fabio Shimanscki. “Enquanto se está na fase de crescimento, deve-se evitar sobrecargas e impactos em cartilagens e ossos longos, sendo essas as partes mais vulneráveis do esqueleto. As crianças podem praticar atividades físicas, mas devem dar preferência a esportes como natação, vôlei, futebol e artes marciais”, destaca.

    Outro alerta que o professor faz é para os idosos que tenham osteoporose. “Se mal orientados, eles podem se exercitar mais do que o indicado e acabar até sofrendo uma fratura. Por isso este grupo deve tomar muito cuidado”, informa.

    A aposentada Tereza Menegon, 50 anos, usa um desses circuitos desde que foi inaugurado. “Só consigo fazer atividade física no parque. Odeio academias de ginástica. Antes só fazia caminhadas, mas agora com a academia ao ar livre tenho outras opções”, comenta.

    Ela conta que recebeu orientação de profissionais no início e, por isso, aprendeu a realizar todos os exercícios de maneira correta. Já o aposentado Joaquim Nogueira, 54 anos, diz que nem sempre que vai à academia tem alguém para orientá-lo.

    Ele afirma que, às vezes, sente que não faz os exercícios corretamente. “Seria bom ter alguém por aqui para nos ajudar. Apesar do painel que explica a função de cada aparelho, tenho muitas dúvidas sobre a realização de alguns exercícios”, explica.

    O professor destaca que a execução incorreta de alguns exercícios, principalmente pelos idosos, pode comprometer os resultados do treino e, o pior, provocar lesões.